Ainda sem conhecer a essência da vida, Toby é levado ao culto, onde seu espírito é moldado. Apresentam-lhe um propósito, um gosto para viver, Uma razão para despertar cada dia, para seguir adiante.
Eles o conduzem ao buraco, uma fenda escura e profunda, Cercada pelas cabanas, onde dizem residir um deus. O deus Coelho, venerado por todos ali presentes, Um ser que se alimenta da mortalidade para se manter eterno.
Enquanto ele vive, realiza os desejos dos seus devotos, Aqueles que juram fidelidade ao Deus Coelho. Para servir, basta fazer um desejo, focando no fundo do buraco, E então, o deus sussurrará as ações a serem tomadas.
Um sacrifício de sangue é o preço a pagar, Um dos membros pergunta a Toby por um nome, Alguém para ser caçado, para alimentar o deus faminto. Toby hesita, seu coração pesado com a escolha.
Ele foge para a floresta, em pânico, em confusão, Mas os devotos o perseguem, incansáveis em sua busca. Toby se esconde, apertado em um espaço minúsculo, Um lugar onde os olhos adultos não podem penetrar.
Por uma hora, eles o procuram, incansáveis e determinados, Mas então, Toby emerge, resoluto e frio. Ele pronuncia um nome, o nome de seu professor, Aquele que semeia medo e dor em sua sala de aula, inclusive nele.