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No bosque escuro, Toby desperta, Amarrado a uma árvore, silenciado, Onze máscaras de coelhos o cercam, Um vilarejo de sombras, mistérios guardados.

Um deles se aproxima, trazendo sustento, Com perguntas que perfuram como lâminas frias, O medo inicial o prende em silêncio, Mas logo a verdade cruel se anuncia.

“Não há luz onde estás, só a escuridão eterna, Ninguém sabe, ninguém saberá deste lugar.” Toby se lembra que nada tem a perder, E as palavras de seu pai ecoam, amargas, sem cessar:

“Eu não existo,” diz ele, com voz trêmula, Negando sua própria essência, sua própria carne, Comovendo os mascarados, que o observam atentos, Ao responder à última pergunta, um tanto pesarosa:

“Por que não clamaste pela vida? Por que não choraste pela morte?” Toby, o jovem sem raízes, sem amor, responde com seu olhar vazio, Pois para ele, vida e morte são apenas sombras, E ele, uma figura sem forma, na escuridão se esvai.

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