Os reinos humanos durante a primeira era
A humanidade sempre esteve mais voltada a evolução científica do que a evolução mística comparada a velocidade da civilização dos pães, tal qual foi o resultado de sua queda mediante a revolução feudal, durante a primeira era do Reino dos Pães, com a alta diminuição de escravos e mão de trabalho em todos os reinos humanos na época, sendo que, os pães que ainda estavam em campos escravizados eram libertos por grupos revolucionários ou fugiam cruzando as fronteiras entrando em território dos pães, a sociedade humana teve de regulamentar o seu sistema comercial e trabalhista para continuar a mover os seus reinos, pois grande parte da base do proletariado era composta da raça dos pães.
Neste período de adaptação, alianças de generais de guerrilha de vários reinos humanos diferentes planejaram por anos inúmeras maneiras de retomar sua soberania sobre os pães em uma nova retomada de guerra, todas resultadas em derrotas atrás de derrotas, pois o poder mágico dos pães era muito poderoso na época comparado aos conhecimentos e poder mágico do que qualquer família real humana possuía na época, embora os seres humanos possuam biologicamente mais energia fluindo em seu corpo do que a espécie dos pães, eles não tinham tanto conhecimento dos caminhos da magia quanto os pães tinham.
No final da primeira era do Reino dos Pães, no início do século VI, um novo nome marcante na história da magia humana nasce guiando os humanos para uma nova era, não existem registros muito precisos sobre sua cidade natal ou seus antepassados, tais relatos foram obscurecidos mediante a abundância de canções e boatos fantasiosos sobre a sua figura espalhada por todos os reinos humanos, desde o início de sua adolescência se ouvia histórias cada vez mais absurdas de suas técnicas, onde muitos acreditavam que este seria o novo grande imperador que guiaria a humanidade a uma nova era de soberania e glória perante seus inimigos, onde justamente aos 20 anos, este mesmo já havia obtido o controle e poder de seu reino natal, com o reinado totalmente apoiado e venerado pelo seu povo, tomou os reinos vizinhos e demonstrou possuir um poder mágico superior ao Poderoso Godim, aquele considerado até aquele momento o ser humano mais poderoso e temido de toda a história da humanidade, que agora daria lugar para um novo nome, Merlin o Conquistador.
A Grande Guerra Mágica
A segunda era do Reino dos Pães ocorreu grandes divisões tanto políticas quanto sociais, enfraquecendo o reino e o povo, mantendo os pães divididos, este período de conflito interno facilitou com que diferentes reinos humanos iniciassem diferentes ataques concentrados em territórios contendo raças de homens pães mais desvalorizados pela coroa, infiltrando suas bandeiras em pequenos povos nas terras dos pães.
Os primeiros a caírem foram os pães de queijo contra as forças esmagadoras do reino de Merlin, no qual em um ataque fulminante atravessou as fronteiras dos pães e tomou todos os vilarejos povoados por tal raça na, qual sempre foi considerada inferior a visão das famílias reais e da coroa dos pães, logo, recebendo menos apoio da capital e da guarda real. Os próximos a caírem foram o povo dos pães doces nos quais foram quase extintos naquela época pelo alto número de perdas nas batalhas, todas resultadas em derrotas absolutas, onde a cada queda que o Reino dos Pães tinha, mais escravos e território os humanos abrangiam até atingir a capital, povoados menores optaram pela rendição, se unindo propositalmente ao elo proletariado da população humana para escaparem dos danos que a guerra poderia causar ao seu povo, rapidamente sobrando somente as três raças mais populosas do Reino dos Pães, os Pães Integrais, os Pães de Água e a família real dos Pães de Trigo, nos quais estas eram as famílias que realmente possuíam capacidade ofensiva de magia suficiente para iniciar uma nova era de conflitos contra o reino humano.
A Grande Guerra Mágica trouxe o fim a segunda era do Reino dos Pães com a vitória humana perante os pães, trazendo a queda completa do reino com a morte de todos os pães soberanos, garantindo todo o poder para Merlin o Conquistador, tornando o mesmo a figura mais temida dentre todos os reinos na época e um dos maiores conquistadores da humanidade.
O Ancião do Pão, primeiro rei dos pães, além de lutar na Grande Guerra Mágica, não teve o mesmo fim que seu povo teve na guerra, o mesmo conseguiu fugir do alcance humano reunindo um time de 100 pães, 50 homens e 50 mulheres especificadamente escolhidos para criarem um segundo reino dedicado à sua espécie, porém, fora do alcance de qualquer humano, sua fuga foi efetuada com sucesso, pois o mesmo possuía conhecimentos mágicos que nem o próprio Merlin conseguia dominar, o Ancião do Pão possuía conhecimento das artes místicas do espaço-tempo naquela época e guiou o seu novo clã por um portal espacial, levando todos a um local fora do planeta, tornando os pães a primeira espécie terráquea a formar uma sociedade fora de seu planeta natal.