A terceira era do Reino dos Pães também possui o nome de era espacial, pois o reinado dos pães teve seus domínios expandidos no novo planeta que estava a ser colonizado pelo Pão Ancião e a elite colonizadora na qual o mesmo estruturou para guiar a raça para uma nova geração em fuga das consequências obtidas pela Grande Guerra Mágica.
O Planeta dos Pães se localizava a quarenta anos-luz do Planeta Terra, dentro da constelação de Aquarius, a colonização deste planeta serviu como um sinal de vida de povos inteligentes imigrando do Planeta Terra para novos planetas para os outros povos alienígenas que vivam nos arredores do sistema planetário Trappist-1, este que na época na qual o processo de colonização do Planeta dos Pães estava sendo iniciado, ambos os pães e os humanos não tinham a noção de quantas espécies inteligentes já tinham seus reinos estabelecidos em planetas vizinhos, quesito este que mudaria após algumas décadas.
A elite de colonização dos pães acabou estruturando o novo conceito religioso que os pães seguiriam para as próximas gerações, uma das aprendizes do Ancião do Pão, na qual focou seus estudos nas artes místicas dos pães, juntou seus conhecimentos com os cientistas que estudavam a estrutura genética da espécie dos pães e juntos eles desenvolveram um ritual único que resultou no nascimento de uma entidade mística dentre a cultura dos pães.
Os estudos genéticos desenvolvidos até aquela época já estava em um bom curso de desenvolvimento garantindo assim que a espécie dos pães tivessem uma grande compreensão de como o seu código genético e a estrutura biológica de sua espécie se gerava desde medidas atômicas até a formação molecular dos tecidos, os homens pães já possuíam um enorme conhecimento de como eles poderiam criar artificialmente um corpo de homem pão de forma completa, tais conhecimentos somaram muito para os planos de Leytticia, qual foi uma aprendiza do Ancião do Pão com grande potencial nas artes místicas que tinha a ideia de trazer a vida no plano mortal uma entidade mística que guiasse sua espécie para o caminho certo da evolução pelas próximas gerações que surgiriam, somando os conhecimentos das artes místicas medicinais, misturando rituais que mesclavam as artes astrais com artes necromânticas, somando com os conhecimentos de construção de corpos artificiais com todo o conhecimento biogenético que os homens pães possuíam naquela época, uma entidade foi criada para simbolizar o poder dos homens pães naquele momento de colonização, tendo como sacrifício a alma da própria Leytticia que doou a essência de sua existência para que esta nova entidade pudesse viver, criando assim a Deusa dos Pães.
A entidade quando criada ela se enraizou com toda a fauna e flora do continente que ela pisou, se tornando algo semelhante à Mãe Gaia reconhecida pela espécie humana, se tornando um núcleo energético para toda a vida existente no Planeta dos Pães, sua beleza encantava todos os homens pães, espalhando lendas e histórias sobre a sua entidade com muita facilidade por todos os cantos, auxiliando assim a ramificação cultural da entidade nas novas gerações dos pães que surgiram, não demorou muito para os contos sobre o nascimento de uma deusa chegar aos ouvidos dos pães que ainda estavam vivendo no Planeta Terra, influenciando-os a se moverem para o Planeta dos Pães inspirados por histórias de uma terra prometida a sua espécie, o planeta Terra acabou ficando com uma quantidade muito pequena de homens pães comparado a tamanha população que existia no passado, somente restando 10% de toda a população mundial de homens pães ainda permanecendo no Planeta Terra em seus reinos isolados em diferentes partes do mundo, tendo todo o seu resto se estruturando no novo planeta colonizado pela espécie.